A mina de diamantes Diavik, da Rio Tinto, passa para a produção comercial no subsolo

A mineradora australiana disse no ano passado que seguiria em frente com uma expansão de US$ 40 milhões da Diavik, levando a mina a céu aberto A21 existente para o subsolo, o que estenderia a vida útil da operação para pelo menos o início de 2026.

A Fase 1 do projeto subterrâneo A21 está programada para produzir 1,4 milhão de quilates extras. A Fase 2 deve adicionar mais 800.000 quilates e foi aprovada no início deste ano com um investimento adicional de US$ 17 milhões.

A construção da mina subterrânea A21 envolveu o desenvolvimento de mais de 1.800 metros de túneis subterrâneos para acessar o corpo de minério e iniciar a produção subterrânea.

A Rio disse que não houve lesões com tempo perdido após mais de 100.000 horas de trabalho concluídas em 20 meses durante o desenvolvimento e os trabalhos de construção.

“A operação subterrânea A21 é uma notícia positiva para nossos funcionários, parceiros, fornecedores e comunidades locais nos Territórios do Noroeste, pois permitirá que as operações continuem até o fechamento,” disse Matt Breen, diretor de operações da mina Diavik, em comunicado.

“A decisão da Rio Tinto de prosseguir com a Fase 2 é uma prova do excelente desempenho de nossa equipe Diavik no desenvolvimento bem-sucedido da mina subterrânea sob a mina a céu aberto A21 anteriormente explorada,” disse Breen.

Ele acrescentou que a empresa está continuando seu investimento na preparação para o fechamento e remediação do local da mina Diavik, com foco em atividades progressivas de recuperação, como terraplenagem, limpeza do local e aquisição de equipamentos de segurança, como caminhões, lâmpadas de mineração, etc.

Diavik representa uma das maiores minas de diamantes do Canadá em termos de volume de diamantes brutos, tendo produzido mais de 144 milhões de quilates de diamantes brutos desde o início da mineração em 2003.